segunda-feira, 5 de junho de 2017

A revolução do amor: por uma espiritualidade laica - Por Luc Ferry



A revolução do amor: por uma espiritualidade laica*

FERRY, Luc. A revolução do amor: por uma espiritualidade laica. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012, 359 p. 

O renomado filósofo francês, Luc Ferry, nos apresenta uma importante contribuição sobre as revoluções do amor-paixão e as metamorfoses do humanismo moderno. A obra que por ora se apresenta foi publicada na França, no ano de 2010, com o título La révolution de l’amour. No Brasil, foi publicada com o título A revolução do amor: por uma espiritualidade laica, no ano de 2012, com a tradução de Vera Lúcia dos Reis, pela editora Objetiva. 

Luc Ferry é considerado um dos mais influentes intelectuais franceses em atuação. Nasceu no ano de 1951, quando jovem teve dificuldade de se socializar. Foi criado em um ambiente modesto (interiorano) onde teve uma boa formação dos pais. Seu pai de tradição gaullista foi piloto de corridas e sua mãe professora. Vivenciou a efervescência ideológica dos anos 1970-1980 e, tornou-se conhecido como intelectual depois da publicação do ensaio “Pensamento de 68” no ano de 1985. Teve uma passagem como ministro da Educação, sob o governo de Jean-Pierre Raffarin de 2002 a 2004, da qual ficou conhecido como o ministro que aboliu as burcas nos colégios públicos da França (separação entre religião e Estado). Ele define a filosofia como uma soteriologia, isto é, uma doutrina da salvação (competindo com as religiões). Em outras palavras, como vamos ver nesta obra, Luc Ferry defende uma religiosidade (espiritualidade) laica centrada humanização do divino e na revolução do amor.

Leia o texto na íntegra clicando no link abaixo:


quinta-feira, 1 de junho de 2017

O que VOCÊ quer ser quando crescer?


Ótimo vídeo para repensar a vida!

Mesmo aos 30 anos ainda me faço a pergunta: 

O que quero ser quando crescer?

Sempre me surpreendo com as respostas, tão diferentes a cada etapa da minha vida.

As respostas mudam, a pergunta não...

Mas então, me diga:

O que VOCÊ quer ser quando crescer?

Abraços

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Sobre a educação do Medievo ao Renascimento

Imagem relacionada

“Enganam-se, porém, os homens chamando mestres àqueles que não o são, porque geralmente nunca medeia um intervalo entre o tempo da locução e o do conhecimento. E, como aprendem em seu interior imediatamente depois da locução de quem fala, julgam ter aprendido daquele que exteriormente lhes ensinou” 

(AGOSTINHO, 2009, p.157s)

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Direito e manifestação popular - Por Raquel Domingues do Amaral


"Sabem do que são feitos os direitos, meus jovens?
Sentem o seu cheiro?

Os direitos são feitos de suor, de sangue, de carne humana apodrecida nos campos de batalha, queimada em fogueiras!

Quando abro a Constituição no artigo quinto, além dos signos, dos enunciados vertidos em linguagem jurídica, sinto cheiro de sangue velho!

Vejo cabeças rolando de guilhotinas, jovens mutilados, mulheres ardendo nas chamas das fogueiras! Ouço o grito enlouquecido dos empalados.

Deparo-me com crianças famintas, enrijecidas por invernos rigorosos, falecidas às portas das fábricas com os estômagos vazios!

Sufoco-me nas chaminés dos Campos de concentração, expelindo cinzas humanas!

Vejo africanos convulsionando nos porões dos navios negreiros.
Ouço o gemido das mulheres indígenas violentadas.

Os direitos são feitos de fluido vital!

Pra se fazer o direito mais elementar, a liberdade,
gastou-se séculos e milhares de vidas foram tragadas, foram moídas na máquina de se fazer direitos, a revolução!

Tu achavas que os direitos foram feitos pelos janotas que têm assento nos parlamentos e tribunais?

Engana-te! O direito é feito com a carne do povo!

Quando se revoga um direito, desperdiça-se milhares de vidas ...

Os governantes que usurpam direitos, como abutres, alimentam-se dos restos mortais de todos aqueles que morreram para se converterem em direitos!

Quando se concretiza um direito, meus jovens, eterniza-se essas milhares vidas!
Quando concretizamos direitos, damos um sentido à tragédia humana e à nossa própria existência!

O direito e a arte são as únicas evidências de que a odisseia terrena teve algum significado!"


Raquel Domingues do Amaral (02/05/17).
Juíza Federal

terça-feira, 23 de maio de 2017

Nada Tanto Assim - Kid Abelha

Nada Tanto Assim




Selecionei esta música do Kid Abelha, chamada Nada Tanto Assim, para fazer uma reflexão a respeito de nossas vontades e nossa perseverança.

Acredito que todos nós passamos por fases na vida em que queremos abraçar o mundo. Parece que tudo é importante, interessante e que vale a pena fazer.

Gastamos muita energia em projetos secundários que nos desviam do foco principal, seja ele familiar ou profissional.

O motivo disso?

Ligamos nossa vida no piloto automático e simplesmente deixamos as coisas acontecerem. Não assumimos as rédeas de nossa vida e vamos "deixando a vida me levar".

Quando sabemos quem somos e o que queremos todo tempo e energia são valiosos. Não desejamos desperdiçar nenhum segundo com coisas que não nos acrescentam ou que nos desviem de nossos objetivos principais. Adquirimos então a disciplina e perseverança para começar e terminar um projeto.

Faço o convite:

A partir de hoje vamos nos dedicar somente a coisas que valem a pena?

Vamos sair do piloto automático?