terça-feira, 28 de novembro de 2017

Rita Lee - Acústico MTV


Para quem gosta de boa música brasileira, recomendo assistir este DVD. 

Rita Lee é uma mulher admirável, autêntica e plena!

Espero que gostem!

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Sócrates: um Filme de Roberto Rossellini


Sócrates: um Filme de Roberto Rossellini

Admirável mundo novo - Aldous Huxley


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— E esse — interveio sentenciosamente o Diretor — é o segredo da felicidade e da virtude: amarmos o que somos obrigados a fazer. Tal é a finalidade de todo o condicionamento: fazer as pessoas amarem o destino social de que não podem escapar.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Luc Ferry - A Revolução do Amor

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"Que tipo de vida, que relação assumir com os outros, especialmente com aqueles que amamos — 
potencialmente todo homem é amável, e podemos 
ter encontros ao longo de toda a vida —, sabendo-se
 que, assim que um ser nasce, ele é velho o bastante para morrer?"

"Como viver com aqueles que amamos sabendo que eles são mortais, e nós também? Como viver o luto do ser amado numa sociedade que não crê mais na imortalidade da alma, nem no feliz reencontro post mortem? Como aceitar as transformações da paixão amorosa no seio do casal sabendo que ela, em geral, tem um tempo, e que nem sempre é uma doce amizade que toma seu lugar?"

"O que significa, aliás, a expressão “vencer na vida”, se não a reduzirmos à dimensão puramente social e material?"

"A dignidade de um ser não depende dos talentos recebidos com o nascimento, mas do que ele faz deles, não da natureza e dos dons naturais, mas da liberdade e da vontade da pessoa humana, quaisquer que sejam seus dotes iniciais."


quarta-feira, 7 de junho de 2017

Por que virou “IN” assistir a Ana Maria Braga? - Por Ana Maria Braga


Muita gente diz que a vida é generosa comigo.
Eu concordo.
Mas queria pontuar uma coisa – nessa vida, só colhe quem semeia. Não tem colheita farta se você não dedicar seu tempo plantando.
Vejo muitos jovens buscando sucesso imediato. Pessoas no começo da carreira almejando algo instantâneo. Só que, cada vez mais, também presencio uma onda de frustração muito grande dessa geração. Pessoas que acabam iludidas pelo que é instantâneo. Querem arrancar a fruta sem nem adubar o solo.
Vim de uma família que não tinha muito dinheiro. Mas meu coração sempre alimentou muitos sonhos.
Os sonhos podem ser sementes poderosas. Mas, sozinhos, eles não fazem muita coisa.
Experimente jogar sementes num piso de mármore e me diga depois.
Por isso, sei que existem momentos de plantar, existem momentos de colher. E eu sempre respeitei isso na vida.
Só que também sei que, por mais que eu esteja tendo uma boa colheita agora, ela só será possível amanhã se eu continuar plantando incansavelmente.
Estou contando isso pra vocês porque pode parecer estranho para alguns eu, como estrela de primeiro escalão de uma grande emissora, possa estar tão feliz com os resultados de minha atuação na internet.
Faz pouco tempo que mudei todo o meu site, fiz uma plataforma mais colaborativa, orgânica, e mesmo tendo uma presença digital forte, sabia que podia investir mais em receitas, trazendo aquilo que sei fazer melhor de um jeito que chegue em todas as idades, agradando quem é de internet e quem e de radinho de pilha.
Dizem que eu estou na moda. Que virou ‘in’ assistir Ana Maria, que os jovens piram com meus memes na internet.
A única coisa que eu posso dizer é que o show sempre tem que continuar. Enquanto tem música, dance. Pode mudar o ritmo, a estrofe, e até o cantor. Mas uma coisa é certa – quem se recusa a acompanhar a evolução dos tempos, acaba se entupindo de nostalgia. Engolido pelas próprias raízes.
Eu quero colher. Quero plantar. E quero criar tendência.
Não importa a sua idade. Não importa de onde você veio. O que importa é pra onde você vai. E mesmo que a gente vá um dia acabar tudo no mesmo buraco – esse intervalo entre o nascer e morrer só depende da sua habilidade em se reinventar diariamente.
A vida pode ser generosa com todo mundo.
Plante incansavelmente. Mesmo sob tempestade de areia.
E esteja aberto a ouvir os conselhos das pessoas.
Acho que essa é a maior generosidade que você pode ter consigo mesmo.
Fonte: https://goo.gl/vv2xK6

segunda-feira, 5 de junho de 2017

A revolução do amor: por uma espiritualidade laica - Por Luc Ferry



A revolução do amor: por uma espiritualidade laica*

FERRY, Luc. A revolução do amor: por uma espiritualidade laica. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012, 359 p. 

O renomado filósofo francês, Luc Ferry, nos apresenta uma importante contribuição sobre as revoluções do amor-paixão e as metamorfoses do humanismo moderno. A obra que por ora se apresenta foi publicada na França, no ano de 2010, com o título La révolution de l’amour. No Brasil, foi publicada com o título A revolução do amor: por uma espiritualidade laica, no ano de 2012, com a tradução de Vera Lúcia dos Reis, pela editora Objetiva. 

Luc Ferry é considerado um dos mais influentes intelectuais franceses em atuação. Nasceu no ano de 1951, quando jovem teve dificuldade de se socializar. Foi criado em um ambiente modesto (interiorano) onde teve uma boa formação dos pais. Seu pai de tradição gaullista foi piloto de corridas e sua mãe professora. Vivenciou a efervescência ideológica dos anos 1970-1980 e, tornou-se conhecido como intelectual depois da publicação do ensaio “Pensamento de 68” no ano de 1985. Teve uma passagem como ministro da Educação, sob o governo de Jean-Pierre Raffarin de 2002 a 2004, da qual ficou conhecido como o ministro que aboliu as burcas nos colégios públicos da França (separação entre religião e Estado). Ele define a filosofia como uma soteriologia, isto é, uma doutrina da salvação (competindo com as religiões). Em outras palavras, como vamos ver nesta obra, Luc Ferry defende uma religiosidade (espiritualidade) laica centrada humanização do divino e na revolução do amor.

Leia o texto na íntegra clicando no link abaixo:


quinta-feira, 1 de junho de 2017

O que VOCÊ quer ser quando crescer?


Ótimo vídeo para repensar a vida!

Mesmo aos 30 anos ainda me faço a pergunta: 

O que quero ser quando crescer?

Sempre me surpreendo com as respostas, tão diferentes a cada etapa da minha vida.

As respostas mudam, a pergunta não...

Mas então, me diga:

O que VOCÊ quer ser quando crescer?

Abraços

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Sobre a educação do Medievo ao Renascimento

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“Enganam-se, porém, os homens chamando mestres àqueles que não o são, porque geralmente nunca medeia um intervalo entre o tempo da locução e o do conhecimento. E, como aprendem em seu interior imediatamente depois da locução de quem fala, julgam ter aprendido daquele que exteriormente lhes ensinou” 

(AGOSTINHO, 2009, p.157s)

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Direito e manifestação popular - Por Raquel Domingues do Amaral


"Sabem do que são feitos os direitos, meus jovens?
Sentem o seu cheiro?

Os direitos são feitos de suor, de sangue, de carne humana apodrecida nos campos de batalha, queimada em fogueiras!

Quando abro a Constituição no artigo quinto, além dos signos, dos enunciados vertidos em linguagem jurídica, sinto cheiro de sangue velho!

Vejo cabeças rolando de guilhotinas, jovens mutilados, mulheres ardendo nas chamas das fogueiras! Ouço o grito enlouquecido dos empalados.

Deparo-me com crianças famintas, enrijecidas por invernos rigorosos, falecidas às portas das fábricas com os estômagos vazios!

Sufoco-me nas chaminés dos Campos de concentração, expelindo cinzas humanas!

Vejo africanos convulsionando nos porões dos navios negreiros.
Ouço o gemido das mulheres indígenas violentadas.

Os direitos são feitos de fluido vital!

Pra se fazer o direito mais elementar, a liberdade,
gastou-se séculos e milhares de vidas foram tragadas, foram moídas na máquina de se fazer direitos, a revolução!

Tu achavas que os direitos foram feitos pelos janotas que têm assento nos parlamentos e tribunais?

Engana-te! O direito é feito com a carne do povo!

Quando se revoga um direito, desperdiça-se milhares de vidas ...

Os governantes que usurpam direitos, como abutres, alimentam-se dos restos mortais de todos aqueles que morreram para se converterem em direitos!

Quando se concretiza um direito, meus jovens, eterniza-se essas milhares vidas!
Quando concretizamos direitos, damos um sentido à tragédia humana e à nossa própria existência!

O direito e a arte são as únicas evidências de que a odisseia terrena teve algum significado!"


Raquel Domingues do Amaral (02/05/17).
Juíza Federal

terça-feira, 23 de maio de 2017

Nada Tanto Assim - Kid Abelha

Nada Tanto Assim




Selecionei esta música do Kid Abelha, chamada Nada Tanto Assim, para fazer uma reflexão a respeito de nossas vontades e nossa perseverança.

Acredito que todos nós passamos por fases na vida em que queremos abraçar o mundo. Parece que tudo é importante, interessante e que vale a pena fazer.

Gastamos muita energia em projetos secundários que nos desviam do foco principal, seja ele familiar ou profissional.

O motivo disso?

Ligamos nossa vida no piloto automático e simplesmente deixamos as coisas acontecerem. Não assumimos as rédeas de nossa vida e vamos "deixando a vida me levar".

Quando sabemos quem somos e o que queremos todo tempo e energia são valiosos. Não desejamos desperdiçar nenhum segundo com coisas que não nos acrescentam ou que nos desviem de nossos objetivos principais. Adquirimos então a disciplina e perseverança para começar e terminar um projeto.

Faço o convite:

A partir de hoje vamos nos dedicar somente a coisas que valem a pena?

Vamos sair do piloto automático?


sexta-feira, 12 de maio de 2017

A filosofia por Karine Silva

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A filosofia tem muitas definições e serventias, descrevê-la é uma tarefa árdua posto que abrange muitos campos de aplicações, está na natureza de todos os homens, assim como em todas as coisas. Então, por vezes pode parecer que não está em lugar nenhum, que não existe e para nada é útil.

Seu significa mais puro está contido na própria etimologia da palavra em grego “philos” que significa amigo ou amor e “sophia” que é sabedoria. Assim, a filosofia é o amor pela sabedoria. Estudar a filosofia é dedicar uma vida inteira à busca incansável pelo saber. Talvez, para ao fim de tudo, concluir assim como Sócrates, que a única sabedoria que possuímos é o conhecimento da própria ignorância. 

Todo homem nasce com natureza propensa a filosofia, pois questiona desde cedo os porquês das coisas até a mais extrema das perguntas, qual o sentido da vida?

Deste questionar contínuo e sistemático, atrelado ao uso do método científico e a disciplina para estudar e desenvolver o pensamento autônomo, surge o filósofo. Desta maneira, eis a principal utilidade para a filosofia e do filósofo propriamente dito, pensar e questionar: o mundo, a sociedade, os padrões, a ciência, as pessoas, a natureza, dentre tantos outros campos de atuação.

Algumas áreas de conhecimento tem sua aplicação mais evidenciada e valorizada, como por exemplo a medicina, a engenharia e a pedagogia. São áreas reconhecidamente úteis e que não necessitam de maiores delongas explicativas sobre sua utilização. Porém, quando se trata de filosofia, que pode-se dizer está presente e intrínseca a todas as profissões, visto em cada uma delas estudar-se a ética profissional, o desenvolvimento metódico investigativo, o levantamento de hipótese e porquês, não sabemos explicar onde com exatidão onde encontrar.

Portanto, ao questionar-se: onde está a filosofia e para que serve? A resposta mais simples seria: a filosofia está em tudo e em todos que amam a sabedoria e o conhecimento, no saber conhecido e em todo aquele ainda por ser questionado e descoberto. A filosofia serve para tirar o homem do conformismo e do senso comum, agitando-o e elevando-o a um novo nível de compreensão racional a respeito das questões mundanas e ajudando a sociedade a progredir a um novo patamar de desenvolvimento.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

O discurso filosófico por Marilena Chauí

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Experiência da razão e da linguagem, a filosofia é a peculiar

atividade reflexiva em que, na procura do sentido do mundo e

dos humanos, o pensamento busca pensar-se a si mesmo, a

linguagem busca falar de si mesma e os valores (o bem, o

verdadeiro, o belo, o justo) buscam a origem e a finalidade da

própria ação valorativa. Essa experiência, concretizada no e

pelo trabalho de cada filósofo, constitui o discurso filosófico

(CHAUÍ, 2009, p.12).


quarta-feira, 10 de maio de 2017

Anomia - Émily Durkheim






Quando a divisão do trabalho não está cumprindo seu papel moral: age de maneira dissolvente, caracterizando-se um estado de VÁCUO MORAL (ausência de regras/ regulamentação) ou ANOMIA.*

Estados de ANOMIA:

1) Crises industriais e comerciais (as funções sociais não estão bem adaptadas entre si);

2) Lutas entre trabalho e capital (falta de unidade e de harmonia entre trabalhadores e patrões, impedindo o surgimento da corporação);

3) Divisão extrema de especialidades no interior da ciência.

No estado de anomia, a vida social foge à normalidade e configuram-se situações anormais ou PATOLÓGICAS:

1) A ausência de regulamentação deixa as funções econômicas entregues ao império do arbítrio individual;

2) As funções científicas, que deveriam estar em primeiro plano, ficam subordinadas às funções econômicas;

3) Funções militares, administrativas e religiosas, que deveriam estar em equilíbrio com as econômicas, também estão subordinadas a estas;

4) Em lugar de florescerem individualidades, surge um extremado individualismo.

Trecho de "Contribuição à crítica da economia política" de Karl Marx

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O resultado geral a que cheguei e que, uma vez obtido, serviu de fio condutor aos meus estudos, pode resumir-se assim: na produção social da sua vida, os homens contraem determinadas relações necessárias e independentes da sua vontade, relações de produção que correspondem a uma determinada fase de desenvolvimento das suas forças produtivas materiais. O conjunto dessas relações de produção forma a estrutura econômica da sociedade, a base real sobre a qual se levanta a superestrutura jurídica e política e à qual correspondem determinadas formas de consciência social.

Filosofia por René Descartes


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[...] significa o estudo da sabedoria, e por sabedoria não se deve

entender apenas a prudência nos negócios, mas um

conhecimento perfeito de todas as coisas que o homem pode

saber, tanto para a conduta da sua vida como para a

conservação de sua saúde e a invenção de todas as artes

(Princípios de Filosofia, Prefácio, p.15).

terça-feira, 9 de maio de 2017

Sobre a liberdade


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LIBERDADE, a “filha da autoridade bem 
compreendida. Porque ser livre não é fazer o que se queira; é ser senhor de si, saber agir pela razão, praticando o dever”.

A filosofia por Marilena Chauí


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A Filosofia, “indica um estado de espírito,

o da pessoa que ama, isto é, deseja o conhecimento, o estima, o

procura e o respeita”, conforme as palavras de Marilena Chauí,

filósofa brasileira e professora da Universidade de São Paulo – USP

(CHAUÍ, 1995, p.19).

segunda-feira, 8 de maio de 2017

XII. Suplício/Capítulo I – O Corpo dos Condenados - Foucault

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[...] Os historiadores vêm abordando a história do corpo há muito

tempo. Estudaram-no no campo de uma demografia ou de uma

patologia históricas; encararam-no como sede de necessidades e de

apetites, como lugar de processos fisiológicos e de metabolismos,

como alvos de ataques microbianos ou de vírus: mostraram até que

ponto os processos históricos estavam implicados no que se poderia

considerar a base puramente biológica da existência; e que lugar se

deveria conceder na história das sociedades a “acontecimentos”

biológicos como a circulação dos bacilos, ou o prolongamento da

duração da vida. Mas o corpo também está diretamente mergulhado

num campo político; as relações de poder têm alcance imediato sobre

ele; elas o investem, o marcam, o dirigem, o supliciam, sujeitam-no a

trabalhos, obrigam-no a cerimônias, exigem-lhe sinais. Este

investimento político do corpo está ligado, segundo relações

complexas e recíprocas, à sua utilização econômica; é, numa boa

proporção, como força de produção que o corpo é investido por

relações de poder e de dominação; mas em compensação sua

constituição como força de trabalho só é possível se ele está preso

num sistema de sujeição (onde a necessidade é também um

instrumento político cuidadosamente organizado, calculado e

utilizado); o corpo só se torna força útil se é ao mesmo tempo corpo

produtivo e corpo submisso. Essa sujeição não é obtida só pelos

instrumentos da violência ou da ideologia; pode muito bem ser direta,

física, usar a força contra a força, agir sobre elementos materiais sem

no entanto ser violenta; pode ser calculada, organizada, tecnicamente

pensada, pode ser sutil, não fazer uso de armas nem do terror, e no

entanto continuas a ser de ordem física. Quer dizer que pode haver

um “saber” do corpo que não é exatamente ciência de seu

funcionamento, e um controle de suas forças que é mais que a

capacidade de vencê-las: esse saber e esse controle constituem o que se

poderia chamar a tecnologia política do corpo. Essa tecnologia é

difusa, claro, raramente formulada em discursos contínuos e

sistemáticos; compõe-se muitas vezes de peças ou de pedaços; utiliza

um material e processos sem relação entre si. O mais das vezes, apesar

da coerência de seus resultados, ela não passa de uma instrumentação

multiforme. Além disso seria impossível localizá-la, quer num tipo

definido de instituição, quer num aparelho do Estado. Estes recorrem

a ela; utilizam-na, valorizam-na ou impõem algumas de suas maneiras

de agir. Mas ela mesma, em seus mecanismos e efeitos, se situa num

nível completamente diferente. Trata-se de alguma maneira de uma

microfísica do poder posta em jogo pelos aparelhos e instituições, mas

cujo campo de validade se coloca de algum modo entre esses grandes

funcionamentos e os próprios corpos com sua materialidade e suas

forças. [...] 

(FOUCAULT, 1987, p.25s).